Estamos convivendo com um momento altamente complexo para a igreja, isto é, o evangelho puro e simples tem sido trocado por uma caricatura de evangelho, que é na verdade uma banalidade ridícula. A pregação com a presença de elementos judaicos, tem sido o modismo do momento e o afã de muitos pregadores do pós-pentecostalismo beligerante.
O conflito entre Zuínglio e Calvino foi justamente sobre a utilização ou não dos elementos periféricos na graça, ou seja, usar os sacramentos judaicos, ou na verdade aceitar a graça pela graça e nada mais. Agostinho avaliava o sacramento como um sinal visível, enquanto Calvino declarava Cristo como fundamento espiritual do sacramento.
O que nós temos hoje é a presença das coisas exteriores no evangelho da graça, só por fé, ou seja, a presença massificadora de objetos externos que cada dia mais mascara o evangelho da graça só pela graça, e nada mais do que a graça maravilhosa de Jesus.
A fé pela fé não é suficiente, mas é necessário um ibope maior dos elementos que substituem a fé simples, por uma fé objeto que nada mais é do que uma ludibriação da fé genuína por uma fé refém da materialização do invisivel pelo visível, pois para estes letárgicos, fé é o que se vê.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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